segunda-feira, 30 de março de 2009

Como estimular a leitura do livro no mundo digital?


Fiquei pensando em uma das expectativas que foram levantadas no nosso primeiro encontro e formas de estimular a leitura do livro que não tenham sido abordadas durante o curso, quando participei no último sábado do "Sebinho nas Canelas" realizado pelas amigas da pracinha na Praça Pio XI no Jardim Botânico. Fiquei encantada! As crianças levam livros usados para a praça e recebem em troca o número correspondente de fichas, os livros ficam sobre uma lona azul e as crianças podem folhear, ler, pegar e levar aqueles que gostou mais de acordo com o número de fichas (livros que levou). Com tantas opções que se abrem na cibercultura, foi muito bom ver crianças de todas as idades com livros em baixo do braço ou sentadas no chão para lê-los. Achei o evento fantástico, e fiquei pensando: será que nós não podemos fazer algo parecido em nossas escolas, bibliotecas, ou outros espaços não formais de educação? Será que estímulo ao cuidado e interesse com o livro não despertarão a curiosidade e prazer pela leitura?
Seguem fotos e link do evento.

http://www.amigasdapracinha.com.br/?page=ver_materia&cat=Eventos&id=1351

Livro ou e-book???

Hoje, durante minha aula de inglês, minha amiga russa, Nina, tira um pen-drive da bolsa e me diz: trouxe uns presentinhos para você! Eu, feliz, logo perguntei: presentes? Adoro! Ela "espetou" o pen-drive no meu computador, abriu uma pasta chamada E-books e disse: aqui está seu presente! Olhei para as pastas e reconheci os nomes: Edgar Allan Poe, Jerome K. Jerome, Jame Austen e outros. Ela disse: trouxe livros para você! Eu abri pasta por pasta e vi que além de arquivos tinham áudios, ou seja, eu podia lê-los e ouvi-los. Como estamos estudando inglês, será um excelente material, poderemos treinar nossos ouvidos, ler e adquirir mais vocabulário.

Mas, confesso que quando retomei as pastas, senti um vazio. Não podia tocá-los, nem folheá-los, sentir o cheiro do papel, admirar as figuras... Eles estavam ali, estáticos, sem reação...

Então, pensei:
Como me apropriar desses arquivos-textos? Como tornar minha leitura "estática" mais prazerosa?

O que acham? Existe uma leitura de e-book? Ela é diferente da leitura do papel? O que as duas possuem em comum? Em que se diferenciam?

domingo, 29 de março de 2009

Outro blog??

Ontem, quando tentava digitar o endereço do nosso blog, encontrei outro blog, outro layout, outras cores, outros posts... Fiquei pasma! O nome era o mesmo e a discussão idem. Não entendi nada! Depois percebi que a diferença estava em uma pequena letra, o "H", que tem no nosso e não no outro. Como pode uma letra conectar pessoas e espaços??? Interessante encontro!
Vale uma visita, Tecnoleitura, porque o propósito é usar a tecnologia para incentivar a leitura.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tecnologia na sala de aula






Voltei porque fiquei interessada na discussão sobre os espaços que a tecnologia ocupa na sala de aula. E, quando falamos em tecnolgia não nos restringimos apenas ao computador, mas acreditamos em um conceito mais abrangente que também engloba os materiais impressos, o quadro negro (ou branco), entre outros. Então, resolvi postar as fotos acima, as quais tirei em uma escola primária norueguesa. Ficam as questões:
Como deve ser uma sala de aula? Que suportes são necessários?

Jovens, tecnologia, escola

Hoje pela manhã fui fazer compras e no caminho para o supermercado uma cena chamou minha atenção. Como é pertinho de casa, só tenho um caminho. Na esquina entre os dois pontos citados tem um escola. Sempre que passo por ela, tento prestar atenção no movimento dos jovens que ali estudam, pois é voltada para o ensino secundário (aqui na Noruega eles ainda utilizam as nomenclaturas primário e secundário) e tem muitos alunos. Algumas vezes vejo muito movimento, eles entrando e saindo, outras vezes só vejo o pátio vazio. Mas, hoje quando olhei para o pátio vi um número significativo de jovens (uns 8, de 14 ou 15 anos) conversando em roda. Tentei me aproximar, como quem não quer nada e vi que todos possuíam uma mochila quadrada. Aquilo me deixou ainda mais curiosa, porque aquelas mochilas eram usadas para laptops. Fiquei pensando: será que eles trazem os próprios computadores para escola? Será que é mesmo o que estou pensando? Fui caminhando, me aproximei mais e um deles abriu a mochila e tirou seu laptop. Minha suspeita se confirmou. Abriu o laptop com naturalidade, ligou uma música e deixou a máquina no chão. Todos se sentaram e começaram a abrir as mochilas, tiraram os cadernos e livros, talvez, para terminarem uma tarefa ou para planejarem o fim de semana. Voltei para meu caminho pensando na interação entre juventude, tecnologia e escola. E, na automia que a escola dá para seus alunos levarem os próprios suportes, que serão utilizados no processo de aprendizagem, pelo menos foi o que me veio em mente naquele momento.

Como jovens (essa faixa etária está mais para adolescentes, se seguirmos a classificação etária) utilizam esses laptops na sala de aula? Qual seria o papel do professor nesta situação? Como eles se apropriam desta tecnologia nas atividades cotidianas?

quinta-feira, 19 de março de 2009

A sociedade em rede e a educação

Hoje participei (virtualmente) do seminário de mesmo nome do título deste post, o qual ocorreu em São Paulo e foi patrocinado pela Vivo. A mesma criou uma rede de pessoas que estudam, atuam, possuem interesse em discutir tecnologia, educação. O projeto chama-se Rede Vivo Educação e tem como objetivo formar uma rede de discussão através da conexão de pessoas. A programação continhas as seguintes palestras:

18 de março de 2009

14h00 às 18h00 - O uso de tecnologias móveis na educação
World Café (Desconferência)
Encontro com pais e alunos das redes pública e privada de educação e ONGs para uma roda de conversa sobre as suas visões sobre o uso de tecnologias móveis na educação.

19 de março de 2009

09h15-11h15 – A Sociedade em Rede e a Educação
Problematização do tema
As teorias da aprendizagem e os processos educativos atuais estão adequados à estrutura e a dinâmica da sociedade em rede? Por que?
Talk Show com perguntas e respostas por meio de Twitter e SMS.
Mediador: Marcelo Tas
Participantes da mesa: George Siemens (via videoconferência), Augusto de Franco, Luli Radfahrer e José Pacheco
11h15 - 11h30 - Intervalo para Café
11h30 - 13h – Apresentação de Experiências
Como algumas experiências concretas de novos processos educativos estão tentando responder na prática ao desafio colocado pela pergunta acima.
Talk Show com perguntas e respostas por meio de Twitter e SMS
Mediador: Marcelo Alonso
Participantes: Leila Pais de Miranda (Moleque de Idéias), Eugenio Scannavino Netto (Saúde e Alegria), Lucas Longo.
13h00 - 14h00 – Intervalo para Almoço
14h00 - 16h00 – Apresentação comentada de experiências
Serão apresentadas experiências que tentem responder na prática, pelo menos em parte, à seguinte questão-focal:
Como as tecnologias móveis de interação podem ser empregadas em novas formas de educação na sociedade-rede?
Talk Show com perguntas e respostas por meio de Twitter e SMS.
Comentador: Reinaldo Pamponet
Participantes: Wagner Merige (Minha Vida Mobile), Eduardo Melo (Editora Plus), Carlos Alberto Mendes de Lima (Nas Ondas do Rádio), Hely Costa (Arte-Favela)
14h00-18h00 – Trabalho de Grupos

As discussões foram interessantes, mas a transmissão deixou a desejar. Coisas da tecnologia! (Só para provocar: será ela a culpada?)

Bom, deixo aqui algumas provocações a partir das discussões realizadas no seminário:

O conceito sociedade em rede é uma novidade? Pode ser considerado um conceito novo? A sociedade sempre foi uma rede, porque é formada por pessoas que se conectam com pessoas, mas o que mudou? Por que essas redes socais são difíceis de se estabelecerem e manterem?

A forma como as pessoas se conectam influencia na forma como as pessoas agem/interagem na vida social?

A quantidade de informação compromete a qualidade da educação que desejamos?

As escolas também podem ser consideradas centros de "adestramento digital"?

A internet também pode ser um excludente?

Agora, algumas frases que chamaram minha atenção e deixaram algumas interrogações:

Todos somos aprendizes.
Relação entre fragmentada entre trabalho, vida e aprendizado - relações estanques (tempos diferenciados)
Relação entre criação, imaginação e o uso das tecnologias no processo de aprendizagem
O nosso grande desafio é viver em rede.

Então, após algumas questões e outras reflexões, deixo a seguinte pergunta:
Como nós (escola, professores, profissionais da educação) podemos despertar o desejo do aprendizado (nos alunos)???

terça-feira, 17 de março de 2009

Site sobre blogs

Voltei rápido!

Visitem "Queroterum Blog.com!" para lerem outras opiniões sobre autoria, edição, blogs, leitura e escrita na internet. Aproveitem as dicas e as inspirações sobre blogs e coloquem seus comentários.

Autoria na internet

Questionei o papel do autor e fiquei pensando no que poderia encontrar na internet sobre o assunto, procurei precisamente a palavra autoria no Google, já que é um espaço de "múltiplos autores" e "também de infinitos leitores". Encontrei referências a música (autor de música), criação (autor de um obra de arte, letra de música, receita de bolo, texto literário e científico, etc), produção (com os mesmos sentidos colocados anteriormente), direito (cópia, plágio), internet (produções na web, softwares), guerras militares (autoria do ataque), entre muitos outros assuntos.

Com o conceito de autor é múltiplo, podemos pensá-lo como um papel que se ocupa em um determinado momento da história? Pode esse papel ser temporário?

Discute-se o termo "autoria equivocada", que significa alguém escrever um texto e publicá-lo com outro nome, um nome famoso de preferência. Dentre as vítimas mais famosas está Arnaldo Jabor, que deu uma entrevista na CBN, em novembro de 2008, dizendo: “não aguento mais gente escrevendo no meu nome e publicando na internet”.

O que esse termo pode provocar? O que, na verdade, ele significa???

Daí entramos na discussão sobre os direitos autorais. Como se precaver da cópia, do plágio na internet?

Retomando as discussões

Vamos retomar nossas discussões sobre o papel da autoria, assunto da primeira aula, que é um tema importante na cultura digital. Como os papéis de autor e leitor são caracterizados e ao mesmo tempo diferenciados nos suportes digitais? Quando o leitor se transforma em autor? E o contrário pode acontecer?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Começando as discussões

Bom, começaremos falando sobre a idéia de criarmos este espaço de discussão, principlamente, aquelas voltadas para a relação tecnologia, leitura e escrita. Com certeza, muitas questões surgirão durante o curso "Apropriações de leitura e escrita: interfaces entre o livro e o espaço virtual", e também quando todos os envolvidos voltarem para suas práticas educativas e defrontarem as questões diárias (que surgem nas experiências sociais) com os conhecimentos teóricos adquiridos. Como teremos este espaço, poderemos colocarmos os anseios, as interrogações, as sugestões, as oposições e tudo mais que surgir. Yodos são mais do que esperamos.

Obs: Sentimos muita dificuldade de escolher um nome para este espaço. Pensamos, perguntamos, sugerimos, visitamos outros blogs e quando definimos, o nome já exisita. Interface seria o nome, por acreditarmos que representaria todo o conteúdo abordado durante as aulas. Não deu certo. Durante a edição, veio o nome technoleitura, pode representar as leituras do curso, as impressões da prática, as discussões realizadas a partir da utilização do suporte virtual. Pode ser considerado a síntese dos conceitos de tecnologia, leitura e escrita. Vamos discutir!