sexta-feira, 20 de março de 2009

Tecnologia na sala de aula






Voltei porque fiquei interessada na discussão sobre os espaços que a tecnologia ocupa na sala de aula. E, quando falamos em tecnolgia não nos restringimos apenas ao computador, mas acreditamos em um conceito mais abrangente que também engloba os materiais impressos, o quadro negro (ou branco), entre outros. Então, resolvi postar as fotos acima, as quais tirei em uma escola primária norueguesa. Ficam as questões:
Como deve ser uma sala de aula? Que suportes são necessários?

2 comentários:

  1. Fotos bem interessantes. Vou reiterar minha cautela quanto ao laptop. Mas acho que quaisquer outros dispositivos que possam dinamizar as aulas são interessantes. Mapas, powerpoint, materiais impressos ou até figuras; tudo faz parte da "maleta de truques" do professor. E ele não deve se sentir tímido para utilizar tudo o que lhe vier à cabeça.

    O grande problema é que o professor no Brasil hoje é um sujeito desestimulado para usar essas tecnologias. Seja porque a escola não lhe fornece liberdade, seja porque ele não vê o porquê do uso disso. No primeiro caso, o problema se resolve com um pouco de ousadia da parte do profissional. O segundo caso é que não pode ser remediado.

    Um outro entrave é que os professores que já estão a mais tempo não sabem se utilizar dessas tecnologias ou não encontram formas de utilizar dentro de seus planos pré-construídos para o ano letivo. A solução aí é uma reciclagem de seus métodos: processo longo e difícil, mas não impossível.

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  2. Como sou da área de ensino de línguas, pensei em um caso recente da inserção dos quadros digitais, grande febre no meio educacional. Em uma escola tradicional de língua inglesa, o quadro digital substituiu todas as tecnologias até então presentes nas salas de aula de ensino de línguas, inclusive o quadro branco de pilot, no qual os professores foram proibidos de escrever.
    Sou grande defensora do uso da tecnologia na sala de aula e acredito que a sala de aula hoje deve comportar diferentes tipos de tecnologia, das mais modernas, como o computador, projetor, ou mesmo o e-board, até o quadro branco (ou negro), aparelhos de som, estantes de livros, e por que não o velho e bom retroprojetor, caso o computador não funcione. Citando Chartier, e conforme mencionamos no curso, uma tecnologia jamais deve substituir totalmente a outra, há espaço para diversas tecnologias e variedade e opção compreendem, no meu ponto de vista, a sala de aula ideal.
    Outro ponto chave, como bem levantou o Paulo, é a questão da preparação do professor, que além de devidamente treinado e habilitado para utilizar as novas tecnologias, tenha sobretudo uma postura crítica perante a tecnologia, usando-a de forma inovadora, permitindo a aprendizagem colaborativa e incentivando a autonomia dos alunos, ao invés de replicar antigos métodos nos novos materiais.

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