segunda-feira, 30 de março de 2009

Livro ou e-book???

Hoje, durante minha aula de inglês, minha amiga russa, Nina, tira um pen-drive da bolsa e me diz: trouxe uns presentinhos para você! Eu, feliz, logo perguntei: presentes? Adoro! Ela "espetou" o pen-drive no meu computador, abriu uma pasta chamada E-books e disse: aqui está seu presente! Olhei para as pastas e reconheci os nomes: Edgar Allan Poe, Jerome K. Jerome, Jame Austen e outros. Ela disse: trouxe livros para você! Eu abri pasta por pasta e vi que além de arquivos tinham áudios, ou seja, eu podia lê-los e ouvi-los. Como estamos estudando inglês, será um excelente material, poderemos treinar nossos ouvidos, ler e adquirir mais vocabulário.

Mas, confesso que quando retomei as pastas, senti um vazio. Não podia tocá-los, nem folheá-los, sentir o cheiro do papel, admirar as figuras... Eles estavam ali, estáticos, sem reação...

Então, pensei:
Como me apropriar desses arquivos-textos? Como tornar minha leitura "estática" mais prazerosa?

O que acham? Existe uma leitura de e-book? Ela é diferente da leitura do papel? O que as duas possuem em comum? Em que se diferenciam?

Um comentário:

  1. Paulo Vinicius5/4/09 09:38

    Eu tenho um sentimento estranho em relação aos e-books. Por um lado acho que ele é fundamental para uma popularização da leitura para os mais jovens antenados na internet. Por outro eu tenho o mesmo sentimento que você: eu preciso ter aquela sensação de tatear o livro. É algo mágico e inexplicável em palavras.

    O que os dois suportes tem em comum é a própria obra em si. Creio que "ler" nesses dois suportes implicam em processos completamente diferenciados. Processos a que me refiro seriam realmente linhas intelectuais e psicológicas. Existem pessoas que se sentem mais à vontade com um suporte do que com o outro. Creio que seja uma questão de ponto de vista.

    Mas acho que nós como profissionais da educação deveríamos estimular a leitura de livros em formato impresso. Acredito na revolução imprimida pelos e-books, mas um não pode existir em detrimento do outro. Continuo com essa ideia em mente.

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